Era a casa amarela, na rua sem nome...

Publié le par Rosario Duarte da Costa

 

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Auteur des Photos sur cette page: João Palmela" Sapo.pt"

 

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Era a casa amarela, na rua sem nome...

 

Era a casa amarela, na rua sem nome. O portão negro de ferro

- forjado-,  estava sempre fechado e, só o cão lhe tocava ao pôr-se

de pé, ali logo ladrava, fazendo um banzé!

 

Era a rua sem nome, com a casa amarela onde ela morava, ali

mesmo na aldeia onde a vida cantava. E o vento zunia abrindo

frechas nas ruas; as fontes secavam à borda dos caminhos onde

os dias secavam, como a caligrafia nos pergaminhos, já usados!

 

Que seja a casa amarela, na rua sem nome ou, a rua sem nome,

com a casa amarela, a aldeia lá ía tornado imortais, todas essas

coisas mortais:

Rosario Duarte da Costa

Copyright

05/08/2012

 

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