18/01/2011: Cavaco ou Alegre?! Dossier 6 jours avant les Présidentielles au Portugal! Cavaco ou...ALEGRE?!

 

Voilà le Portugal à six jours des éléctions Présidentielles.

Voilà Cavaco Silva actuel Président et ex-professeur des Universités,

à faire sa criée, comme s'il n'avait pas assez de clients pour acheter sa marchandise!

Le voilà, apparaissant comme un "Don Sebastião"-le célèbre roi parti

au Maroc et disparu que certains portugais ne cessent d'attendre

depuis des siècles!

Mais, ce Président à l'air si hautain, ne sera pas -à mon avis- un grand

Président qui restera gravé dans l'Histoire du Portugal. Il n'a jamais

servi que les intêrets de quelques uns, les siens et ceux de ses amis.

Il a tenté de faire tourner les portugais dans une poche vide. Et,

comme je l'ai déjà dit sur mes pages, je ne lui pardonnerais jamais

d'avoir abandonné le corps de Saramago, au profit de ses vacances!

Alegre aussi l'a Dit!

Alors, ce Président qui dit vouloir prendre tous les pouvoirs, c'est

un Danger pour la République Portugaise!

Rosario Duarte da Costa

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18/01/2010

 

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Alegre não perdoa falta a funeral de Saramago

Cavaco volta a ser alvo de criticas

Alegre não perdoa falta a funeral de Saramago

por Lusa  

Manuel Alegre voltou a criticar a ausência de Cavaco Silva no funeral do Nobel da Literatura José Saramago, afirmando que "se fosser de um dono de um grande banco ele não teria faltado".

A crítica a Cavaco Silva por não ter ido às cerimónias fúnebres de José Saramago é uma ideia que Manuel Alegre tem repetido em diversos discursos durante a campanha eleitoral, mas ontem o candidato presidencial foi mais longe. "Se calhar, se fosse de um dono de um grande banco ele não teria faltado", atirou, considerando que um Presidente da República "não falta à chamada".

Para o candidato apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda é preciso "na Presidência da República alguém que tenha uma visão cultural da política".

Para Manuel Alegre, Portugal é um pequeno mas grande país.

 

 

www.publico.pt

Governo vai avisar Cavaco de que não aceitará ingerências.-   Público.pt - ‎Há 37 minutos‎.- Antecipando a reeleição do Presidente, o Executivo avisa que não vacilará perante

intervenções excessivas. Cavaco sacode a

 

 

Antecipando a reeleição do Presidente, o Executivo avisa que não vacilará perante intervenções excessivas. Cavaco sacode a pressão.
Paulo Portas participou ontem no comício de Cavaco Silva em Aveiro Paulo Portas participou ontem no comício de Cavaco Silva em Aveiro (Foto: Nuno Ferreira Santos)

 

Jogar no futuro é a estratégia. O diálogo dos últimos dias entre Cavaco Silva, candidato e Presidente, e o Governo demonstra que ambos estão a mostrar os músculos e a definir atempadamente regras para a futura relação institucional. Dirigentes nacionais do PS ouvidos pelo PÚBLICO dizem que na última semana de campanha as participações de membros do Governo em acções da candidatura de Manuel Alegre servirão sobretudo para enviar recados a Cavaco, que acreditam poder ser reeleito à primeira volta, como apontam as sondagens.

A dramatização de algumas intervenções - exemplificada no discurso de Santos Silva, anteontem à noite em Matosinhos, quando notou que um Presidente "não se deve meter onde não é chamado", nem "definir os rumos das políticas públicas" - tem o propósito de, antecipadamente, estabelecer parâmetros para a relação Governo/Belém no segundo mandato de Cavaco. A mensagem central do Executivo consiste em esclarecer que não estará disposto a aceitar futuras intervenções excessivas de Cavaco. Que, note-se, ripostou ontem às afirmações de Santos Silva ao reiterar que se for eleito exercerá uma "magistratura activa" para encaminhar o país para "o rumo certo". Um Presidente "não governa, não legisla", embora possa "apontar caminhos estratégicos, grandes linhas de orientação", disse. Prevenindo eventuais efeitos da "magistratura activa", São Bento parece estar apostado em mostrar que não vacilará ao primeiro golpe de Belém.

Na candidatura de Cavaco, os ataques do Governo são interpretados como uma forma de tentar condicionar o segundo mandato presidencial. Daí que a resposta mais dura do candidato tenha sido planeada para sacudir essa pressão, traçar fronteiras e deixar claro que há áreas em que discorda do Executivo. "É uma acção preventiva", na expressão de um colaborador do Presidente ao PÚBLICO. A área económica e os atrasos na resposta à crise são campos em que é clara a diferença.

Combate à abstenção

Para os socialistas, porém, as afirmações críticas de Cavaco têm um objectivo: agitar águas para tentar contrariar a abstenção. Isto porque entendem que o candidato já terá conquistado os votos dos descontentes com o Executivo e com a aplicação das medidas de austeridade. Porém, o fantasma da abstenção, que pode afectar todas as candidaturas, afigura-se como o maior inimigo. Sustentam que uma elevada abstenção no dia 23 poderá limitar a sua margem de manobra, lesando assim a sua legitimidade eleitoral. Sabendo deste alegado receio de Cavaco, o Governo procurou a melhor oportunidade para fixar desde já algumas regras. E esse momento surgiu nos últimos dias.

Contudo, apesar das afirmações mais agressivas de Santos Silva, não se prevê que o primeiro-ministro faça ataques incisivos a Cavaco. Em Castelo Branco, na sua estreia na campanha, o secretário-geral do PS optou por uma abordagem branda: falou na necessidade de existir uma "cooperação institucional" entre os órgãos de soberania e avisou, demarcando os campos de acção do Governo e da Presidência, que "um Presidente é eleito para presidir e não para governar". Em Aveiro, amanhã, não deverá fugir deste registo, legando a outros ministros, como Santos Silva e Alberto Martins, as intervenções que mais revelam a posição do Executivo.

Em Vila Real, Martins foi ontem mais incisivo do que na véspera. "Queremos um Presidente que presida, mas que não queira ser chefe de facção", afirmou. "Não queremos um corifeu de lamúrias. Queremos um Presidente imparcial, garante da estabilidade nacional", frisou. Não se espere, porém, que ministros mais próximos de Sócrates, como Pedro Silva Pereira ou Teixeira dos Santos, apareçam na campanha. E mesmo Vieira da Silva, que apoiou Alegre quando este disputou a liderança do PS, em 2004, não apareceu até agora em qualquer iniciativa.

 
 

 

 

www.rtp.pt

 

 Competitividade, cortes e balança comercial dominam campanha

 

 

 

Durante uma ação de campanha, Cavaco Silva revelou ter conversado com deputados sobre a polémica nova lei de financiamento do ensino particular lei já promulgada por si enquanto Presidente da República.

Cavaco Silva começou por responder ao ministro Santos Silva, que ontem à noite, em Viana do Castelo, defendeu que o “Presidente da República deve ser um garante do funcionamento das instituições, não torpedeia as instituições, não se mete onde não é chamado, porque não lhe compete disputar eleições legislativas e não lhe compete querer tutelar governos, nem definir os rumos das políticas públicas”.

O candidato, apoiado pelo PSD e CDS-PP, contrapõe que ao Presidente da República cabe “apontar caminhos estratégicos, linhas de orientação de futuro, não é para tomar a medida concreta, porque não lhe cabe governar, não lhe cabe legislar, não lhe cabe tomar as medidas concretas".

Neste sentido, Cavaco defendeu que “tem de existir uma sensibilização” no que respeita aos cortes no financiamento do ensino particular e cooperativo, acrescentando ter pedido “elementos quantitativos que são importantes neste momento para fazer comparações. Sei que estes colégios (…) têm dado um contributo importante para a melhoria do nosso posicionamento internacional e depois é preciso ver se os jovens têm ou não alternativa”.

A campanha de Cavaco Silva tem-se cruzado quase diariamente com manifestações contra os cortes nos apoios do Estado ao ensino particular e cooperativo, como a de ontem em Braga.

Outro dos temas sobre o qual o titular da Presidência da República se pronunciou versa a estratégia para Portugal melhorar a competitividade. Em jeito de alerta, Cavaco advoga que o modelo de baixos salários não permitirá reforçar a competitividade do país nos mercados internacionais.

"Existirão sempre outros países, mesmo da Europa, mas muitos fora da Europa, que terão sempre salários mais baixos do que aqueles que se praticam em Portugal", avisou Cavaco Silva, para depois defender a necessidade de se partir à conquista de novos mercados.

Deste ponto de vista, deverá ser "a sociedade civil organizada" a alertar os políticos para "o impacto positivo ou negativo" das medidas que tomam quando tentar aumentar a competitividade.

"É fundamental que todas as medidas tomadas pelo poder político sejam avaliadas em termos do seu impacto sobre a competitividade e se não é o próprio poder político a fazer essa avaliação, então eu desafio as associações a fazê-lo", declarou, em Santa Maria de Lamas, no final de um encontro com empresários ligados ao setor da cortiça.

Manuel Alegre promete impulsionar debate sobre regionalização
O candidato presidencial apoiado pelo PS e BE promete que, caso vença as eleições, "além dos grandes debates nacionais sobre a justiça e sobre os conteúdos da educação, é também minha intenção promover uma profunda reflexão nacional sobre a questão do interior e da desertificação".

Em Bragança, onde inicia o seu périplo de campanha por Trás-Os-Montes, Manuel Alegre declarou estar “à vontade para” impulsionar o debate nacional sobre a questão da regionalização em Portugal, uma vez que já teve “muitas dúvidas sobre se seria uma boa solução”.

Num discurso que assinala a crescente desigualdade territorial e desertificação do interior do país, e “comparando com o que acontece aqui na vizinha Espanha”, Alegre defende ter chegado “a altura de se fazer uma reflexão séria e sensata sobre a questão da regionalização como um instrumento para combater a desigualdade e criar a coesão nacional e territorial".

Uma das propostas de Alegre, caso garanta a eleição, será o funcionamento em rede entre Estado, misericórdias e instituições particulares de solidariedade social. Especifica Manuel Alegre que se trata de "desempenhar a função pública de assistir e cuidar daqueles que mais precisam", incluindo idosos e crianças.

"Eu defendo a função social do Estado mas sem esquecer o apoio do Estado às instituições particulares de solidariedade social", acrescentou.

No contexto das acusações que têm pautado esta campanha presidencial, Alegre respondeu hoje ser impróprio um candidato a chefe de Estado nada esclarecer numa campanha. O candidato socialista dirigia-se a Cavaco Silva, que ontem dizia estar a ser alvo de "baixeza" política por parte dos seus adversários. "Fazer críticas políticas, fazer perguntas não é entrar numa campanha de baixeza. O que é impróprio é não esclarecer aquilo que deve ser esclarecido", sustentou Manuel Alegre.

Transporte de doentes marca campanha de Francisco Lopes
O candidato foi confrontado, em Sines, com a situação de uma mulher afetada pelos cortes na Saúde. Rosa Maria, de 68 anos, queixou-se a Francisco Lopes das dificuldades de acesso aos tratamentos de saúde em Setúbal, dizendo entre lágrimas que “o Governo tirou as ambulâncias aos pobres”.

Dizendo receber 210 euros de pensão e necessitar de tratamentos aos olhos, aponta que face à decisão do Governo em regular o transporte de doentes não sabe se conseguirá deslocar-se no início de fevereiro para receber tratamento.

"As pensões estão congeladas, a medicação aumentou, não tenho dinheiro para comer", relatava a mulher, que recebeu um abraço do candidato presidencial. O candidato apoiado pelo PCP considerou este testemunho “chocante” e garante que situações como esta se repetem em todo o país.

A medida do Ministério da Saúde resulta, segundo Francisco Lopes, que muitos doentes com problemas financeiros tenham maiores dificuldades no acesso a tratamentos e consultas e que as corporações de bombeiros, que “adquiriram as ambulâncias, têm o pessoal necessário e estão parados, a serem estrangulados financeiramente".

Na perspetiva de Francisco Lopes e para impedir que situações como a de Rosa Maria se verificassem, o Presidente da República deveria ter vetado os diplomas em causa.

Fernando Nobre reunido com professores e polícias
O candidato independente Fernando Nobre esteve reunido com o sindicato nacional da polícia (Sinapol) e com uma plataforma de sindicatos afetos à Fenprof.

No fim das reuniões, o médico e fundador da AMI reconheceu a existência de problemas que causam “desmotivação” entre os polícias, como o provam o “número de baixas” e o facto de agentes estarem “ocupados em tarefas administrativas” que poderiam ser “confiadas a outras entidades civis”, declarou Nobre após o encontro com os representantes do Sinapol.

O candidato presidencial não mostrou abertura para o direito à greve, uma reivindicação polémica da classe, respondendo apenas "que não veio aqui para ser sindicalista mas para conversar com todas as forças vivas deste país".

Instado pelos jornalistas a comentar se os polícias deviam poder ter direito à greve, Fernando Nobre retorquiu que a Constituição só consagra a formação de sindicatos e que "não se deve por em causa a segurança dos cidadãos.

Quanto aos professores, Nobre defendeu o reatar do diálogo com o Governo e criticou o corte de 803 milhões de euros no Orçamento da Educação, bem como a possível redução de 30 mil professores.

"Num momento em que o desemprego já é uma chaga nacional e em que nós gostaríamos de aumentar a qualidade do nosso ensino, acho que esta é uma medida que vai em sentido contrário", disse o candidato, apontando que a "falta de diálogo" entre Governo, associações sindicais e de pais dificulta a tarefa de “encontrar consensos válidos".

Defensor Moura pede redução das importações de alimentos
O candidato presidencial alertou, em Ponte de Lima, para a necessidade de uma correção da balança comercial através da redução da importação de produtos alimentares.

Defensor Moura foi ao mercado e passou pelas ruas de Ponte de Lima, tendo sido recebido no centro interpretativo das Lagoas de Bertiandos por Daniel Campelo, um dos fundadores do projeto. O antigo autarca democrata-cristão não apoia publicamente qualquer candidato a Belém, na corrida de 23 de janeiro.

Fiel à estratégia de aproveitar a campanha para apresentar temas que considera serem importantes para o país, Defensor Moura justificou a escolha como um bom exemplo ao país de preservação da natureza e valorização do mundo rural.

"Eu queria referir especialmente as importações de produtos alimentares. Quando vamos aos supermercados encontramos fruta de todos os países do mundo, menos de Portugal, e quase todos os produtos são importados", sublinhou Defensor Moura.

O candidato salienta que a necessidade de criar condições de atratividade dos jovens para o mundo rural, através da criação de "melhores e mais modernas condições".

José Manuel Coelho critica reformas de Cavaco Silva
O candidato presidencial referiu-se esta segunda-feira ao lamento de Cavaco Silva por a mulher receber uma reforma inferior a 800 euros. "Enquanto ele ganha três reformas e um ordenado, a esposa ganha 800 euros e ele acha mal. E então o senhor Cavaco Silva não acha mal todos os outros portugueses que recebem reformas de miséria, muito menos dinheiro que a esposa dele?", questionou.

José Manuel Coelho, que também esteve em Ponte de Lima, enumera os vencimentos de Cavaco Silva: ordenado como Presidente da República, "uma reforma do Banco de Portugal, uma reforma da Universidade Nova de Lisboa e uma reforma de Primeiro-Ministro". "É uma reforma para cada bolso. Três reformas e um ordenado é um escândalo, uma vergonha para um país pobre como Portugal", acrescenta.

O deputado da Assembleia Regional madeirense desafia Cavaco Silva a seguir o exemplo do "general Ramalho Eanes, que, depois de deixar a Presidência da República, renunciou à sua reforma de militar". "O mais alto magistrado da Nação, que devia dar o exemplo, é um exemplo de aproveitamento dos dinheiros públicos, tem ganhos e privilégios imerecidos", criticou.

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