Amor...Amour...
Amor...
Amor...
Essas papoilas vermelhas são como os cravos
que se abriram um dia, quando era Abril.
E olhando o azul sereno do céu sobre os trigais,
véem as nuvens brancas debruadas de esperança.
Essas papoilas vermelhas são o sangue
que nos corre aqui, por entre as veias...
ondulam como o mar, quando se afoga,
por entre a terra embaínhada de areias.
São o sangue, o amor e a esperança,
de um povo olhando o verde dos trigais...
por isso elas bailam a virtuosa dança
que nos encanta, e nos dá muitos rituais!
Entre cravos e papoilas não há ciúme,
cada um nos dá a vida partilhada.
Se a papoila é frágil e invertida,
o cravo é uma grande desgarrada!
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27/03/2013