09/11/2010: L'Economie Portugaise et son mariage avec la Chine!

  Comércio Tradicional

  Auteur de cette photo: Jmac "olhares.com

 

 

Economie Portugaise et son mariage

avec la Chine

 

Dans le journal “O Público” Baltazar Garzón » dit:

« La justice universelle est en recul ».

 

 

A cause du recours au BCE, Fitch  révise la notation coupant le rating à quatre Banques Privées Portugaises : BCP, BES,BPI et Banif.  C’est pourquoi le

BES rompt le contrat avec la Fisch, considérant que celle-ci  ne mesure pas

à sa juste valeur !

 

 Maintenant que les contrats et accords entre la Chine et le Portugal ont

une valeur de plus de 718 millions d’euros (selon la presse chinoise), on

ira voir les chinois entrer –comme j’ai souligné hier avec 10% du capital

dans la Banque BCP, l’électricité chinoise souhaitant enter dans l’EDP

(son homologue portugais) et, selon certaine experts pourrait même obtenir

son contrôle...

Certainement les accords iront bien au-delà…  , de ce qui est dit

au grand public! On ira donc, apprécier dans les prochains mois les

résultats de la collaboration du  Portugal avec la Chine…

Je me pose même la question:

"Est-ce que le Portugal est à vendre?!"

 

Cependant, des entreprises portugaises continuent à débaucher. Les

manifestations prévues du 24 Novembre trouvent chaque jour des

adhérents, les derniers participants à le faire savoir, les syndicats des

compagnies aériennes mais, on sait déjà que les professeurs seront en

masse dans les avenues portugaises!

 

Le gouvernement portugais décide de trouver de nouvelles issues! à partir

de 2011, les nouveaux fonctionnaires n'ont plus de droit à un système

de santé obligatoire. Les remboursements seront limités, certainsne rentreront plus en compte! (Info extraite du journal dos negocios"!

 

 

Déjà, aujourd'hui le même journal explique que les Places asiatiques sont

en voie de corriger leurs gains, dûs à la valorisation de l'Yen, et la

situation de la crise européenne!

 

Le Portugal aujourd'hui est comme "A Feira da Ladra"", c'est à dire le

marché aux puces où on pourra trouver des choses interessantes mais

aussi, du n'importe quoi. Alors, il faudra fouiller,jusqu'à ce que l'on trouve

quelque chose pour nous faire plaisir!

 

Ce qui veut dire qu'aujourd’hui que, la population portugaise ne fait aucune

confiance ni à son gouvernement, ni au Président de la République !

 

Au moment où, le Portugal chute, personne ne se pose la question sur le

pourquoi de cette chute. Or, durant des années le Pays (ainsi que l’Espagne

et la Grèce, sans oublier l’Irlande), ont vécu sur les aides européennes et le

crédit à outrance. Aujourd’hui,  ce n’est plus possible et, les gens ne

peuvent plus payer !

 

Alors, les queues de gens insolvables quémandant de quoi se nourrir,

devraient faire repenser l’économie. Mais, les économistes ne sont pas

d'accord entre eux, tirés entre méthodes, moyens et résultats de

nouvelles recherches, sans compter le poids sur eux de leur

appartenance politique!

 

Pendant ce temps,  les Banques et les organismes de crédit, n’ont  rien

d’autre à faire que de faire fructifier leur argent, au Portugal et à l'étranger.

En France par exemple, les Banques ménent le jeu: dedans et dehors, en privé,

en public. Avec la Bénédiction des consulats et Ambassade! ( Ainsi,

depuis le petit commerçant, à la PME, de la petita école à l'université,

la banque se nourrit, dans toutes les fêtes. Le Folklore sa paie!

 

Après quarante ans de dictature, quelques autres de rêve pour y aller vers la démocratie, le Portugal est en panne et, attend que la Chine puisse le sauver.

Mais, l’intérêt de la Chine est surtout de gagner de l’argent (comme les

Banques)et non pas de faire de l’assistanat. Et aussi, de trouver des places stratégiques dans le monde (en particulier en Europe) ! Il ne faut pas rêver !

Alors, vous pourrez comprendre, le prix que, d’une manière ou d’une autre,

les portugais iront payer !

Rosario Duarte da Costa

Copyright

08/11/2010

 

Governo prepara revolução na ADSE

 

A partir de Janeiro do próximo ano, o sistema de saúde dos funcionários públicos deixa de ser obrigatório, o montante dos reembolsos terá novos limites e há intervenções que deixam de ser comparticipadas.
Estas alterações estão previstas numa proposta de decreto-lei que foi ontem enviada aos sindicatos.

Segundo a Imprensa de hoje, a ADSE passará a funcionar como um seguro de saúde, cabendo a cada funcionário decidir se quer ou não beneficiar do sistema que comparticipa consultas, cirurgias e medicamentos

Significa isto que os actuais funcionários públicos que beneficiam da ADSE (Direcção-Geral de Protecção Social dos Funcionários e Agentes do Estado) podem "a todo o tempo" deixar o sistema e que os novos funcionários já não serão obrigados a inscrever-se. Essa "renúncia tem natureza definitiva" e impossibilita uma nova inscrição.

O “Público” precisa que os beneficiários podem optar por outros sistemas de protecção de saúde integrados na administração pública, desde que o cônjuge ou pessoa a viver em união de facto dele beneficie, sendo que, também neste caso, a decisão será irreversível. Já os novos funcionários terão seis meses, contados a partir do momento em que entram para a função pública, para se inscrever na ADSE.

A proposta entregue aos sindicatos prevê ainda que os actos e cuidados médicos comparticipados pela ADSE passem a ter um número limite, além de uma duração temporal também previamente limitada, à semelhança do que acontece no regime geral, em que algumas das tabelas das comparticipações têm já uma quantidade máxima de actos médicos, tratamentos ou aquisições (óculos e próteses, por exemplo) e um período durante o qual se podem realizar determinados actos médicos ou tratamentos.

Propõe-se igualmente que deixem de ser comparticipadas as termas e outro conjunto de cuidados que ficam fora do âmbito da ADSE, como os ensaios clínicos, as terapêuticas não convencionais ou as cirurgias estéticas. Além disso, prevê-se que o actual regime de comparticipação de medicamentos ou de prestação de cuidados de saúde no estrangeiro seja alterado e alvo de uma regulamentação adicional.

Já o montante do reembolso da ADSE aos funcionários públicos que recorram ao regime livre será limitado pelo valor médio dos preços do mercado. Em causa estão as situações em que o funcionário público recorre livremente a um prestador de cuidados de saúde não convencionado, exigindo, posteriormente, o reembolso à ADSE.

Num documento ontem enviado aos sindicatos, são estipulados os limites e as majorações ao reembolso do regime livre, que corresponde, em regra, a 80% da despesa suportada pelo beneficiário.

Contudo, para cada tipo, grupo ou conjunto de cuidados de saúde, o valor do reembolso "não deve exceder 80% do valor médio dos preços ou do valor mais frequente praticado no mercado", que sejam apurados através do sistema da ADSE, escreve o “Jornal de Negócios”. Estando fixado o preço na tabela da rede de entidades convencionadas, o montante não deve exceder 80% daquele preço. Mas este limite pode ser majorado quando se verifique uma maior preferência por prestadores ou fornecedores do regime livre.

Também na fixação das tabelas de preços das entidades convencionadas "não devem ser excedidos os preços médios ou mais frequentes praticados no mercado". Nesses casos, o pagamento directo do funcionário não deve exceder os 20%.

A ADSE conta actualmente com mais de 1,3 milhões de beneficiários, entre funcionários públicos no activo, seus familiares e aposentados. Para terem direito a esta espécie de "seguro de saúde", os beneficiários têm de descontar todos os meses 1,5% do seu salário. Quanto aos aposentados, o desconto está a aumentar progressivamente 0,1% por ano, por forma a igualar a contribuição aos trabalhadores no activo, passando a 1,4% no próximo ano. Quanto às entidades empregadoras, a contribuição corresponde ao produto da aplicação de uma percentagem sobre a remuneração mensal paga a cada um dos respectivos trabalhadores.

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