Valter Hugo Mãe (Lusophonies)

Publié le par Rosario Duarte da Costa

 

 

Valter Hugo Mãe

 

Vous vous souvenez?

J’avais déjà parlé de V.H.M., l’auteur portugais/angolain, lusophone qui a plusieurs arcs à son corde !

Voici la façon, comment il voit l’écriture…

Extrait tiré du site souligné.

Bonne lecture !

Rosario Duarte da Costa

Copyright

29/09/2012

http://avidaeumpalco.com/?p=4447

Valter Hugo Mãe

:::. estrofes e versos

"encaro a escrita, sem dúvida como um processo de
me surpreender a mim mesmo, só depois os outros."
(Valter Hugo MÃE) [4]

A distribuição das palavras nos versos de MÃE quebra com qualquer ritmo que possa querer se insinuar como único. Os versos aparecem livres, na maior parte das vezes brancos e de forma tão fragmentada que, ao tentar ler um poema estabelecendo compasso fixo, a primeira sensação é de desconforto. Não há uma estrutura a ser seguida, poemas como "não peço ao diabo" possuem apenas quatro versos distribuídos em uma única estrofe enquanto "as garças já não passam por" são compostos em oito estrofes que variam de dois a catorze versos cada. Interessante pontuar também que o autor, embora não utilize letra maiúscula em nenhuma palavra (ignorando nome de pessoas, lugares etc.), consegue destacar uma palavra ou frase separando-as em um só verso ou até estrofe. Sobre a fragmentação nos poemas de MÃE, ainda é possível perceber a quebra com a linearidade. Mas não é só de estrutura que vive a singularidade do poeta. Embora todas as características apontem para uma escrita seca, muitas vezes até rude, há uma musicalidade gritante nos versos do autor, e a falta de versos com rimas ou formatos clássicos nada deixa a desejar em sua lírica.

Rosario Duarte da Costa

Copyright

29/09/2012

 

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