Uma Palavrinha ao Pedro Vasco! Almada: entre Tage et Rhône!

Publié le par Rosario Duarte da Costa

 

Praça Gil Vicente em Almada

 

Auteur: Littlejonh "olhares.com

 

 

 

Igreja paroquial de Almada

Auteur:Antonio Viegas "olhares.com

 

UmaPalavrinha ao Pedro Vasco !

 

Ora bem. Se tu soubésses o prazer que tive em ter notícias

da vossa família...

Havia colocado no meu site informação sobre a obra do Romeo,

esperando ter notícias um dia. E, assim foi!

Nessa velha cidade sempre tive só uma dúzia de amizades-mas

francas-, umas dúzias de conhecimentos e, o resto eram apenas

algumas vistas!

No entanto, dos poucos seres que tive como amigos guardei-os

no seio de muitas recordações-quase todas positivas-. Foi!

Havendo deixado Portugal em 1970 apenas por uns dias, regressei

quase um ano depois com o meu primeiro filho. Estive em Lisboa,

depois em Almada e foi, graças ao teu avô que tive coragem para

aguentar a vida aí, (pois era o período do fascismo e, a pressão havia

atingido o seu auge)!

Os teus avós eram estraordinàriamente abertos. Com eles ficava

horas a discuter no Dragão  Vermelho, sentados à mesa donde

podíamos disfrutar de todo o panorama!

Era assim que mirávamos os pides que apareciam ver quem era

que se encontráva por ali.

Será preciso dizer que tendo estado em França durante um ano, eu

tinha levado informações sobre a vida aqui, o meio literário, assim

bem como as ideias que pairavam em França relativas ao Portugal

de então!

Nessa altura, eu ainda não tinha decidido voltar para aqui. Dáva

aulas, trabalhava na rádio e, tinha dificuldades em encontrar

alguém de capacitado para se ocupar do meu filho Jean-Pierre que

tinha ainda menos de um ano.

A tua avó ajudou-me nisso, abrindo-me as portas para que o meu

filho ficásse com eles algumas vezes!

A tua mãe "Julieta” já trabalhava e, era uma grande riqueza para os

teus avós. Ela tinha apenas dois anos a menos do que eu!

Sim. Ela sempre foi simpática e aberta. Faladora muito. Todos temos

as nossas particularidades. Não é?!

 

Quanto ao teu avô, o que sempre me encantou nele foi, a sua

simplicidade, enquanto alguns eram presunçosos ele, nunca se

evidênciava. Evidentemente que, ao partir novamente de Portugal,

devo tê-los contactado apenas duas ou três vezes. Porém, os correios

deles desapareceram talvez durante as minhas mudanças de casa; ou

devido a outros factores, o que me contrariou muito!

Quando soube que ele faleceu, fiquei demasiadamente triste.

Tentei encontrar a direção sem a obter. E, como me desloco

raramente ao nosso país,  só me ficáram aqui na memória!!!

Por isso, do estrangeiro tentei falar um pouco dele. Porque

mesmo em literatura nem sempre lhe déram o lugar que merecia!

Fiquei muito sensibilizada com o teu contact. Diz à Julieta

que, será com agrado que a lerei, caso ela me deseje contactar!

Um grande beijinho para ti e, tua mãe.

Rosario Duarte da Costa

Copyright

3/09/2010

 

 

Almada

 

 

Capuchos á Noite

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