Liberdade!( Liberté!)
Porque eu levanto a voz
E tu a queres calar
Para que os outros não oiçam
E porque abro o coração
E tu não queres que o abra
Para que os outros não vejam
Porque entro no subterrãneo da alma
E tu não queres que eu entre
Para que os outros não saibam
A grandeza que ela tem
Cala-te.
Escuta os soluços das pedras
E todas as vagas da água
Quando tu estas à contra-corrente
De mim
Aprende :
Eu não pertenço a ninguém
Nem mesmo à mãe que me deu
As minhas origens uterinas
Sou um pássaro rio talvez
A procura de harmonia
Neste tempo espiritual
Onde me vês !
Rosario Duarte da Costa
15/04/2003
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