do pouco que possúo! du peu que je possède!
do pouco que possúo
poderia abrir a janela e ver o Tejo
poderia calcorrear a rua do alecrim até ao camões,
descer então o olhar até ao rio
- como nos tempos mortos por entre as estações.
et je quête le bleu des lacs
dans un ciel azur- comme tes yeux!
mas aqui só vejo este céu azul,
com as chuvas espreitando pelo cortinado das nuvens.
de tanto me descontentar ainda me contento
do pouco que possúo, eu tiro o meu alento!
et je quête le bleu des lacs
dans un ciel azur- comme tes yeux!
Rosario Duarte da Costa
Copyright
30/09/2012