Intrépida frescura (Poème)
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Intrépida frescura
Intrépida frescura
da tua boca aberta
entre beijos e livros,
procurando o sal
da tua longa vida .
aromas do vento
trazem movimento.
como a barca no rio
consumindo-se no tempo.
espanta-me o teu grito
no seio das espumas.
és um corpo ao acaso
eriçado, para veres as dunas.
tens o sal no corpo
areias nos dedos.
caminhas na água
metamorfoseado em peixe.
e eu regresso a ti,
vestida de aurora.
sou um pássaro branco
a tua metáfora!
Rosario Duarte da Costa
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14/01/2012